Diante da minha grande falta de inspiração (ou necessidade de falar alguma coisa mesmo), resolvi transcrever um trecho de "Livro do Desasossego" que talvez diga algo ao leitor.
Fragmento 2.
Tenho que escolher o que detesto - ou o sonho, que a minha inteligência odeia, ou a acção, que a minha sensibilidade repugna; ou a acção, para que não nasci, ou o sonho, para que ninguém nasceu.
Resulta que, como detesto ambos, não escolho nenhum; mas, como hei-de, em certa ocasião, ou sonhar ou agir, misturo uma coisa com outra.
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